Quem somos?

Apresentação


Em um bule há – comumente – café. O nosso bule é diferente; nele há palavras. Palavras que formam contos e poemas; palavras que, livres, subjetivas, se transformam em crônicas; palavras que, amenas ou ácidas, se transformam em resenhas sobre autores da literatura brasileira; palavras que, trocadas, se transformam em entrevistas; poucas palavras que, esqueléticas, se transformam em micronarrativas. E essas palavras são escritas, atualmente, por dez colunistas, residentes em Minas Gerais, Bahia e São Paulo.

Todos com o mesmo propósito: fazer/comer/tomar/beber/discutir/divulgar literatura (e às vezes cinema). Aos estados de onde surgem as ideias e os textos, se somam mais outros, de onde vêm nossos colaboradores, convidados, entrevistados e leitores. Esperamos que sejam muitos e diferentes em seus propósitos, em suas crenças, em suas escritas, em suas leituras, em suas análises.

Bule pode significar Brasil Unido pela Leitura. Ou apenas bule mesmo, objeto que possui uma conotação muito especial para nós brasileiros, que gostamos tanto de café (lembra leitura...). O nosso Bule, este, é um espaço de apresentação, divulgação e discussão de ideias em torno da literatura, das palavras, da escrita. A Revista O Bule não é apenas uma revista de literatura brasileira contemporânea, mas também de literatura marginal, extemporânea e canônica.

À falta de uma mesa de uma cafeteria, sente-se em frente ao computador ou se deite em um sofá com o celular na mão. À falta de café, saboreie as palavras. Esta é a Revista O Bule. Sejam todos bem-vindos.

Nossa história

No final de 2009, Rogers Silva e Rodrigo Novaes de Almeida (in memoriam) se reuniram com a ideia de criar um espaço na rede que pudesse agregar amantes de literatura e escritores contemporâneos. A proposta não era apenas publicar textos literários dos colunistas fixos e colaboradores, mas também realizar sorteios, criar campanhas, entrevistar autores renomados e, a partir de boas ideias e bons textos, divulgar bastante a literatura e tudo que a rodeia. 

Depois de 3 meses de conversas e planejamento (e da entrada de Geraldo Lima, Claudio Parreira e Homero Gomes), O Bule foi ao ar no dia 1º de janeiro de 2010. Aí chegou Mauro Siqueira. Mais tarde, após a saída de Homero e de Mauro Siqueira, chegaram Ricardo Novais e Marcia Barbieri. Pouco depois, chegou Daniel Lopes e, por último, o escritor cearense Nilto Maciel (in memoriam). Do grupo de colunistas originais, Rogers é o único remanescente. Da equipe antiga (2010-2013), agora em 2022 está também Ricardo Novais.

O site, em formato de blogue, durou 3 anos e meio: quase 130 colaboradores publicaram aqui; uma dezena de folhetins surgiu, primeiramente, n'O Bule e, depois, ganhou versões impressas  (BreuMachado e CarolinaDobrasMeus olhos verdesA putaAmor amor: ruínas); outro tanto de séries (como a Malagueta e o Fandemônio) apareceu e ganhou o coração de leitoras e leitores; mais de 60 sorteios foram realizados; quase 50 resenhas foram escritas; especiais como a Semana de Literatura Pornográfica causaram polêmica; mais de 60 escritores, conhecidos e desconhecidos, divulgaram seu livro/lançamento por aqui; 10 grandes entrevistas foram realizadas. Até que, em julho de 2013, resolvemos dar um tempo: bloqueamos o site e cada um seguiu sua vida pessoal e profissional. E todos os colunistas, sem exceção, publicaram seus livros...

Mas, passados sete (7) anos, voltamos. Voltamos diferentes e iguais. Hoje a formação d'O Bule (Revista O Bule) tem dez colunistas fixos (Rogers Silva, Milton Rezende, Sinvaldo Júnior, Lívia Teodoro, Krishnamurti Góes dos Anjos, Whisner Fraga, Cynthia Beatrice Costa, Isabel Peixoto, Keyme Lourenço e Glauco Mattoso). Dividindo tarefas e compromissos, o coletivo funciona de forma não hierarquizada. Com um cronograma fixo, a Revista O Bule se diferencia por publicar quase diariamente gêneros literários diversos, como micronarrativas, contos, poemas, folhetins/séries, resenhas, crônicas, entrevistas, artigos de opinião, e análise de filmes brasileiros, de terror/suspense, alternativos, com temáticas LGBTQIA+, etc. Aqui, o protagonista é o texto

Nossos colunistas também cuidam da divulgação (uma das nossas maiores preocupações), por isso atuamos em redes sociais distintas, como FacebookTwitterInstagram e Youtube. Mesmo após doze anos do início de tudo, queremos ter o orgulho de ser uma revista de literatura espalhada pelos quatro cantos do país e, mais, ser reconhecida por sua verve eletrizante, criativa e - às vezes - polêmica. E podem esperar muito mais, porque tudo isso é apenas o começo. Um recomeço.

Quem somos?

Rogers Silva

É escritor. Profissionalmente, trabalha com leitura crítica e revisão de textos. Mineiro, nasceu e mora em Uberlândia, Minas Gerais. Publicou diversos contos em sites, revistas, jornais e coletâneas. É cofundador da revista de literatura O Bule. Autor do livro Manicômio (narrativas ficcionais), dos e-books Sobre seres que bradam luz, Ensaios sobre a total libertação e Quando tudo era ruína, amor, é também papai da Clarissa e já plantou uma árvore. Atualmente se dedica a roteiro de cinema e a um romance. Tuíta em @rogerssilva.


Milton Rezende

Nasceu em Ervália (MG). Cursou Letras na UFJF, Juiz de Fora (MG). Funcionário público aposentado, atualmente reside em Campinas (SP). Sua obra consiste em quatorze livros publicados, entre os quais O Acaso das Manhãs (1986), Uma Escada que Deságua no Silêncio (2009), Inventário de Sombras (2012), A Magia e a Arte dos Cemitérios (2014) e Anímica (2022). Em 2013, foi defendida a dissertação Tempo de Poesia: Intertextualidade, heteronímia e inventário poético em Milton Rezende, de Maria José Rezende Campos. Blog: Estante do Poeta (estantedopoetaedoescritor.blogspot.com) 


Lívia Teodoro

Natural de Uberaba (MG). Estudou no Grupo Escolar Municipal Uberaba, no Colégio Tiradentes e na Escola Estadual Castelo Branco. Em 1989 terminou o curso de medicina na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (hoje UFTM, Universidade Federal do Triângulo Mineiro), onde trabalha como docente ministrando aulas de bioquímica clínica. É casada e tem dois filhos. Sempre se interessou por desenho e técnicas de pintura, e pode dizer que é um pouco autodidata. Desenhar e pintar, para ela, são momentos de relaxamento mental e de soltar a imaginação.


Krishnamurti Góes dos Anjos

É baiano de Salvador. Escritor, pesquisador e crítico literário, é autor de À flor da pele (contos), Il Crime dei Caminho Novo (romance histórico), Gato de Telhado (contos), Um Novo Século (contos), Embriagado Intelecto e Outros Contos e Doze Contos & Meio Poema. Participou de 27 antologias e possui textos publicados em revistas no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Panamá, México e Espanha. Seu último livro, O Touro do Rebanho (romance histórico), obteve o primeiro lugar no Prêmio José de Alencar, do Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores (UBE).


Whisner Fraga

É mineiro de Ituiutaba. Autor dos livros As espirais de outubro (romance, Nankin, 2007), Abismo poente (contos, Ficções, 2009), o que devíamos ter feito (Patuá, 2019), entre outros. Participou das antologias Os cem menores contos brasileiros do século, organizada por Marcelino Freire e Geração zero zero, de Nelson de Oliveira. Teve contos traduzidos para o inglês e alemão. É responsável pelo canal “Acontece nos livros”, no YouTube, em que fala sobre obras da literatura brasileira. 


Cynthia Beatrice Costa

É tradutora e professora do curso de Tradução da Universidade Federal de Uberlândia, com pesquisa na área de tradução literária e adaptação cinematográfica. Nascida em Osasco (SP), formou-se em Jornalismo pela Cásper Líbero e trabalhou por mais de uma década como repórter de revistas e editora de livros, enquanto foi se especializando ao longo das pós-graduações. Sempre foi leitora voraz e cinéfila de carteirinha. Livro preferido: Dom Casmurro. Filme preferido: Janela Indiscreta.


Carla Dias

É paulista de Santo André. Escritora, baterista e produtora cultural, autora dos livros Os estranhos (romance – sic, 2009), O observador (contos – Penalux, 2016), Livro das confissões (poesia – Patuá, 2018), Baseado em palavras não ditas (romance - Edição do autor, 2019), entre outros. É cronista do Crônica do Dia desde seu ano de lançamento, 1998. Baterista da banda OsQuatro, que vem trabalhando um repertório autoral que conta com algumas canções que são poemas de sua autoria musicado por amigos que também são músicos.


Iasmim Assunção

Nasceu, em 2005, em Uberlândia (MG).  Atualmente cursa o 3º colegial. Suas influências são, principalmente, o tio, dando a ela muitos livros, lendo e corrigindo suas histórias, que ela tanto espera publicar um dia; e seu pai, sempre incentivando a leitura em sua infância, além de mostrar a ela as bandas de rock que adora, como Guns’n Roses, Queen e Beatles. Os dois, juntos com sua mãe, também mostraram a Iasmim os clássicos do cinema e, talvez, filmes além da conta do Leo DiCaprio, por sua mãe ser obcecada por ele. Com 17 anos, cresce rodeada de cultura.