Ensaios sobre a total libertação é um livro com quatro narrativas. “Drummond no Orkut”, a primeira, é um breve recorte da vida de João, que ao sentar-se num banco de uma praça no intervalo do seu almoço, se depara com um livro. Primeira leitura de sua vida, também será, para ele, um desconcerto e uma descoberta. Por meio das tramas e dos personagens, vai descobrindo-se a si mesmo.
Em “A máquina-führer”, uma máquina, criada por um alemão a mando de Hitler na década de 1930, permite aos dois protagonistas (o Curioso-menor e o Curioso-Maior) irem a qualquer tempo, espaço ou mente humana. O que parece uma aventura despretensiosa possui, na verdade, outro propósito: não deixar que Rogers Silva, autor da história que ora se constrói, ser culpado pela Segunda Guerra Mundial. Os personagens precisam correr contra o tempo, porque senão – se essa tragédia ocorrer (não a Guerra, mas o autor ser o culpado por Ela) – ele se suicidará aos trinta anos.
Em “Ensaio sobre a libertação total”, a partir dos termos “É isso aí” e “Vai lá”, Jéferson cria uma filosofia, retomando clássicos da filosofia antiga e moderna. Porém, a vida transcende e sufoca discursos e filosofias – é o que a crueza da vida vai provar para ele, que precisa resistir tanto aos tempos de ditadura quanto à sua alergia.
Em “antifadorogerssilva@yahoo.com.br” o autor, Rogers Silva, é também o protagonista da história. Alguns anos após a publicação de Paraíso, seu primeiro romance, aos dezoito anos, um fã incomum (um antifã, na verdade) começa a persegui-lo em todos os seus passos. O que parece uma brincadeira, transforma-se numa história de suspense e terror, com todos os clichês possíveis do gênero.
Ensaios sobre a total libertação é uma reflexão não apenas sobre a capacidade da linguagem e da literatura de criar vidas (e da influência da ficção sobre a realidade), mas também uma reflexão sobre a vida real: esta. Valendo-se de temas universais, traduzidos de modo local (na maioria das vezes em espaços bem definidos), esse livro trata de dores, anseios e angústias de todos os seres. É um brinde à literatura-vida.
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Rogers Silva nasceu e mora em Uberlândia-MG. Publicou contos, artigos de opinião e resenhas em sites, revistas, jornais e coletâneas de livros. Em 2012 publicou Manicômio (contos e novelas), sua primeira obra literária, cuja segunda edição sairá em 2025. Também em 2025 será lançado o seu primeiro curta-metragem: Estátuas sobre túmulos. É cofundador e colunista da Revista O Bule (www.revistaobule.com.br). Atualmente se dedica à escrita de roteiros para o cinema.